Precisamos lutar sempre
pela purificação daquilo que está errado dentro da Igreja. Precisamos combater o
pecado, orar contra os falsos mestres, pregar contra as heresias, desmascarar
as doutrinas de demônios e denunciar os líderes abusadores. Mas muitas vezes estamos nos
preocupando com tudo que pode acontecer ou com o que não queremos que aconteça
com nossa igreja ou dentro da igreja, porem, esquecemos que os pecadores, os que
necessitam conhecer a verdade, os que estão escravizados por satanás ainda estão
lá fora. Porque igreja não mais se
preocupa com o evangelismo, com os cultos nos lares , com a palavra levada de
casa em casa ? Nas
visões do Apocalipse, que o apóstolo João recebeu na Ilha de Patmos, o Senhor
lhe confiou algumas mensagens às Igrejas da Ásia. Na carta endereçada à Igreja
de Éfeso, o Senhor Jesus protestou acerca da decadência de amor que a Igreja
vinha apresentando. Ele protestou a perda do que denominou como o primeiro
amor:
“Conheço
as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes
suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram
apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste
provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra
ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te
e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu
lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2.2-5).
O que é
o primeiro amor a que o Senhor Jesus se refere nesta mensagem? É um fogo em
nosso íntimo, de grande intensidade, e que coloca Jesus acima de todas as
outras coisas. Isto foi bem exemplificado em uma parábola de Cristo:
“O
reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem,
tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que
tem e compra aquele campo.” (Mateus 13.44)
O
Senhor fala de alguém que, além de transbordar de alegria por ter encontrado o
Reino de Deus ainda se dispõe a abrir mão de tudo o que tem para desfrutar de
seu achado. Estas duas características são evidentes na vida de quem tem um
encontro real com Jesus.
Esta
alegria inicial foi mencionada por Jesus na parábola do semeador. O problema é
que alguns cristãos permitem que ela desapareça diante de algumas provas:
“O
que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo,
com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em
lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se
escandaliza.” (Mateus 13.20-21)
Outros
cristãos, por sua vez, mesmo em face das mais duras provações, ainda permanecem
transbordantes desta alegria:
“Chamando
os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em o nome de
Jesus, os soltaram. E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem
sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome.” (Atos 5.40,41)
O
primeiro amor é aquele primeiro momento de relacionamento com Cristo em que
todo o nosso ser devota a Ele. Abrimos mão de tudo por causa de Jesus:
“O
reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e,
tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra.” (Mateus 13.45,46)
O
Reino de Deus passa a ser prioridade absoluta. É quando amamos a Deus de todo
nosso coração e alma, com todas as nossas forças e entendimento. Este primeiro
amor nos leva a viver intensamente a fé. Foi assim desde o início da era cristã:
“Então,
os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele
dia de quase três mil pessoas. E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na
comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos
prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que
creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e
bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha
necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa
em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,
louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso,
acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.” (Atos 2.41-47)
Os
relatos de Atos dos Apóstolos nos revelam uma Igreja viva, cheia de paixão e
fervor:
“Da
multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava
exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.
Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor
Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os
que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e
depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida
que alguém tinha necessidade.” (Atos 4.32-35)
Este
amor nos leva a praticar a buscar intensamente ao Senhor e também a trabalhar
(Jesus o relacionou com “obras” quando disse a Pedro que se ele O amava devia
pastorear Seu rebanho –Jo 21.15-18). O apóstolo Paulo falou que o amor de Cristo
(ou o entendimento da profundidade deste amor) nos constrange a não mais viver
para nós mas para ele:
“Pois
o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo,
todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais
para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5.14,15)
Foi
este constrangimento de amor que levou o apóstolo Paulo a trabalhar mais do que
os demais apóstolos:
“Mas,
pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se
tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas
a graça de Deus comigo.” (1 Coríntios 15.10).
Porque nos apostatamos dentro de uma igreja ,
entre quatro paredes e não mais anunciamos o Cristo?
“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será
salvo.
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?
E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus ”Romanos 10:13-17.
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?
E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus ”Romanos 10:13-17.
O evangelho é a boa notícia de que Jesus Cristo morreu para
perdão de nossos pecados e ressuscitou para que tenhamos vida eterna. O
evangelho opera a fé que leva à transformação para um viver movido pelo amor! O
evangelho de Cristo pode levar-nos a confiar no perdão conquistado por Jesus na
cruz e a mudar a nossa trajetória de vida.
Como pregar sobre um Deus que ensina que precisamos
viver na simplicidade, ajudando aos outros de todas as formas, seja para que
eles se encontrem com Deus, seja financeiramente ou através de nossas orações e
execuções de milagres. Afinal, se orarmos com fé, Deus curará
pessoas através de nós, pois Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre
(Heb.13:8), e seu poder se mantem igual, e Cristo nos diz que tudo o que Ele
fez, nós poderemos fazer igual ou até maiores obras, desde que, creiamos - (João
14:12).
Como pregar o evangelho em meio a tantos adoradores
de si mesmos? E como se não bastasse, o inimigo incute na mente de muitas
pessoas pensamentos totalmente errôneos sobre Deus e tudo o que Ele
fez. Ele diz que Deus é mal por castigar aqueles que não o obedecem. Mas, estes
não entendem que o que chamamos de "castigos" nada mais é que
colher o que se planta (Prov.22:8).
Alguns dizem que Deus foi cruel ao matar o exército
do Egito quando estes perseguiam o povo de Israel. Mas, eles não entendem que
este era um povo mau, e Deus lhe deu inúmeros avisos para que não sofressem
as consequências de seus próprios atos de forma extrema. Pois, o povo
do Egito já havia matado vários israelitas, inclusive crianças recém-nascidas,
portanto se o que você planta você colhe, eles plantaram assassinatos e
colheram o mesmo.
São vários os ensinamentos anticristãos,
os discípulos de Satanás semeiam isto na mente de pessoas inocentes,
e estes vão passando isto para frente e então várias pessoas possuem suas
mentes cauterizadas por estes ensinamentos, ou seja, fortalezas demoníacas . O
diabo é astuto e enganador desde o principio. Para parecer verdade, ele
usa meias verdades como fez com o próprio Cristo ao o tentar no deserto, ele
dizia um versículo misturado com algo totalmente fora da
Palavra.
Seja um exemplo de vida, seja irrepreensível (Tito 2:8), assim
quando pregar e apontarem aos falsos profetas que estão
trazendo escândalos para o evangelho, você poderá dizer para que
olhem para você e não para estes maus pastores, lobos disfarçados de ovelhas e
escandalosos, porque estes já estão nas mãos de Deus que diz: "é mister que venham os escândalos, mas ai daqueles por quem
os escândalos vem" (Mateus 18:7).
Aprenda a ser rejeitado, a ter pessoas que menosprezem o evangelho que você prega,
para estes, faça como os discípulos, tire o pó de seus sapatos e
siga em frente (Lucas 10:10,11) e nunca, nunca pense que você não sabe
evangelizar porque quem encherá os teus lábios será Deus (Marcos 13:11).
Pr. Clayton Tomaz
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