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sábado, 1 de fevereiro de 2014

NÃO TRANSFORME O CULTO EM UM GRANDE TEATRO!

“E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?
Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis e vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, E fecharam seus olhos; para que não vejam com os olhos, E ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração e se convertam e eu os cure” (Mateus 13:10-15).

Entenda:
Parábola (do grego Παραβολή, transl. parabolé: "comparação, ilustração, analogia") é uma narrativa curta que, mediante o emprego de linguagem figurada, transmite um conteúdo moral, sendo por isso erroneamente confundida com a fábula. Difere do apólogo, por ser protagonizada por seres humanos.
Trata-se, pois de uma narrativa alegórica, que, por meio de comparação ou analogia, transmite preceito moral ou religioso - a exemplo das parábolas encontradas nos Evangelhos.

Jogral (do provençal joglar, substantivação do adjetivo latino joculáris,e: 'divertido, burlesco, risível'), na lírica medieval, até o século X, era o artista profissional de origem popular - um vilão, ou seja, não pertencente à nobreza - que tanto atuava nas praças públicas, divertindo o público, assim como nos palácios senhoriais, neste caso assumindo o papel de bufão, com suas sátiras, mágicas, acrobacias, mímica, etc.1 No dizer de Jacinto do Prado Coelho, "homens de condição inferior que ora cantavam música e poesia alheias, ora eles próprios compunham, para tirarem proveito da sua arte".2 Os jograis podem ser equiparados aos comediantes latinos (mimi, histriones, scurrae, thymelici) e aos scopas germânicos, isto é,aedos, que, viajando de palácio em palácio, cantavam, como autores ou meros executantes, as gestas da nobreza bárbara. Segundo Menéndez Fidai, "jograis eram todos aqueles que ganhavam a vida atuando perante um público, para recreá-lo com a música, com a literatura, com charlatanices ou com prestidigitações, acrobacias e mímicas."3
A joglaria é bem mais antiga que o trovadorismo. Na Península Ibérica e em outras regiões, conforme testemunhos pelo menos desde a época de Afonso II de Aragão (1180) o jogral era figura obrigatória em todos os festejos. Jograis e segréis representam a antiga cultura popular da Península, sobretudo da Galiza. A partir do século X, os jograis também recitavam canções de gesta. Alguns jograis, além de executantes, também compunham as suas próprias melodias e poemas ou introduziam variantes nos poemas, adaptando-o ao seu próprio gosto ou inserindo passagens pessoais. Por exemplo, o clérigo Gonçalo de Berceo se dizia "jogral de São Domingos de Silos", pois pusera em versos a biografia do santo. No século XI, surge nova designação occitânica para o poeta-músico: trobador. Da Provença, que vivia um período de quase dois séculos de paz, vieram os trovadores, que transmitem sua arte refinada aos luso-galegos - "en maneira de provençal a fazer agora un cantar d'amor".4 Os jograis, assim como os menestréis, começam a divulgar a poesia trovadoresca, cantando-a e tocando instrumentos como a viela, o alaúde, ou a cistre. Após o século XIV, o termo "jogral" ganhou o sentido de artista popular itinerante. O jogral é como um poema, podendo ser cantado ou não. E consiste em pronunciar versos engraçados com o propósito de divertir as pessoas e, no caso de antigamente, o rei. Hoje, os que realizam jogral, são os artistas de rua, chamados antigamente Bobos da Corte, que eram empregados do rei e tinham função de diverti-lo com rimas, poemas, jograis, mímicas, brincadeiras, adivinhas, trava-línguas... Enfim, entreter a corte. Os jograis exprimiam-se na língua do povo (menosprezada pelos intelectuais), quer fosse o francês antigo ou outras línguas regionais (normando, picardo, occitano, bretão), em oposição ao latim, a língua culta da época. Nesse sentido, distinguiam-se dos clérigos, que se expressavam em latim, desprezavam a língua vulgar e usavam termos pejorativos, como joculares ou histriones, para aqueles que se exibiam nas feiras e praças. Esses clérigos eram os responsáveis pelo registo escrito dos textos. Assim, dado o seu desprezo pela cultura popular5 , poucos textos nas línguas faladas pelo povo, anteriores ao século XII, foram escritos, copiados e preservados, exceto por algumas hagiografias.
No século XIII, os jograis serão crescentemente desprezados. "Menestrel" é a designação que os músicos da corte passarão a adotar a partir do século XIV, quando o termo "jogral" passa a ter conotação pejorativa de 'truão, vagabundo'. Os limites entre de classe entre trovadores e jograis são, no entanto, muito imprecisos, exceto pelo fato de que os jograis eram "profissionais", isto é, recebiam dinheiro pelas suas apresentações, ao contrário dos trovadores - ainda que houvesse trovadores que também ganhavam a vida como jograis. Arnaut Daniel, por exemplo, era da nobreza, mas atuava como jogral para se sustentar. A partir do século XIV, a figura do jogral deriva para a simples condição de músico ou de bobo, e abandona o ofício poético. Um outro tipo, o segrel, que existiu somente na escola galego-portuguesa, configura uma categoria intermediária entre o trovador e o jogral. Distinguia-se do trovador, por compor a troco de pagamento, e do jogral, por ser um fidalgo, embora sem recursos para aspirar à condição de cavaleiresco. O segrel perambulava de corte em corte, a cavalo, acompanhado de seu jogral, ou engajava-se nas hostes reais, para exercer seu ofício de artista.6 7  


Jesus pregava por parábolas e não através de Jograis, como muitas igrejas hoje fazem ou por teatro evangélico. Isto é não é bíblico e contraria a vontade e ensinamentos cristãos. Jogral, teatro e filmes, sempre foram feitas pelo mundo e para o mundo, com o intuito de proporcionar diversão, riso em meio às pessoas que assistem.
“Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo (Hebreus 3:12).  O jogral, teatro, filmes inclusive evangélicos, expõe o corpo e podem causar a Lascivia, geralmente são seguidos por musicas, encenações, ilustrações e mentira! Como assim mentira?
Digamos que eu esteja interpretando o papel de Jesus Cristo. Entendeu? Vou ser mais direto e objetivo. Eu sou Jesus Cristo?
Qualquer papel que você irá interpretar estará mentindo, e não existe mentira santa!
“Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira (Apocalipse 22:15).
Mentira é algo sério. Satanás esta tentando trazer para dentro da igreja as coisas que ele mesmo oferece para os que estão lá fora. Desperta igreja, nunca concordei com jogral ou teatro para as crianças, pois a Bíblia diz  que devemos ensina-las no caminho do Senhor e de acordo com as escrituras: “Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mesmo quando envelhecer, dele não se há de afastar (Provérbios 22:6). Agora estamos ensinado o mundo para elas, estamos estimulando elas gostarem de teatro, de viver uma vida em duplicidade, a serem personagens, uma vida irreal e de conto de fadas! Jesus cresceu na graça e no conhecimento das escrituras  e até pregou quando criança na Sinagoga (Lucas 2-39/48). 
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.”
“Pelo que saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei. E serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso” (2 Corintios 6: 14-18).
Deus quer que o mundo veja a diferença entre o Seu povo, que O ama, e o resto do mundo incrédulo. Quer que sejamos o exemplo de um povo liberto e vitorioso, confiante em Seu braço forte para nos livrar de todo dano e mal. Servos desobedientes não serão capazes de enfrentar o diabo!
Jesus disse:
“...eu não sou deste mundo...” (João 8:23).
Falando dos seus discípulos verdadeiros, disse: “Eles não são do mundo, como também eu não sou” (João 17:16). De novo: “...dele (do mundo) vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (João 15:19).
Você entende realmente o que Jesus está nos dizendo? “Coloquei uma diferença entre vocês e o mundo. Eles vão lhes odiar devido à minha presença em vocês.” Se isso é verdade, por que estamos tentando nos aconchegar ao mundo? Por que misturamos a música deles com a nossa? Por que buscamos a boa vontade deles? Por que abrimos mão dos nossos princípios morais para que os do mundo fiquem à vontade? Por que buscamos o seu aplauso ou sua bênção? Nós não somos deste mundo! Devemos aceitar a nossa diferença, e deixar de tentar ser como eles.
“Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (I João 2:15). “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4).
"NÃO TRANSFORME O CULTO EM UM GRANDE TEATRO".

A única maneira de ensinar as pessoas o caminho do Senhor é através das Escrituras Sagradas!

Pr. Clayton Tomaz

Pesquisa:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogral
http://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1bola_(figura_de_estilo)
Bíblia Sagrada.

Um comentário:

  1. Ao passar pela net encontrei seu blog, estive a ver e ler alguma postagens
    é um bom blog, daqueles que gostamos de visitar, e ficar mais um pouco.
    Eu também tenho um blog, Peregrino E servo, se desejar fazer uma visita
    Ficarei radiante se desejar fazer parte dos meus amigos virtuais, saiba que sempre retribuo seguido
    também o seu blog. Deixo os meus cumprimentos e saudações.
    Sou António Batalha.

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