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sábado, 1 de março de 2014

MEMBROS OU DISCÍPULOS?

O que estamos formando? Membros ou discípulos?
Sim, existe uma grande diferença entre os dois. Parece que são iguais, mas infelizmente não o são.Todo discípulo é um crente, mas nem todo crente é um discípulo.
Enquanto o  membro espera Pães e peixes, o discípulo entra mar adentro e sob a palavra de Deus lança a rede, pois deseja pescar almas para Cristo!
Entenda, O membro vale porque soma, o discípulo vale porque multiplica.
Muitas igrejas não querem formarem discípulos, desobedecendo assim a Ordem de Cristo:"E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém"Mateus 28:18-20.
O que leva uma igreja optar por fazer membros e não discípulos?
Primeiro é preciso entender, O membro se ganha, o discípulo se faz, o  membro entrega parte de seus desejos, o discípulo entrega toda sua vida, ele se torna dependente não da igreja u do pastor , mas sim de Cristo!
 O membro sem estrutura bíblica vive correndo atrás de profetas, o discípulo é “boca” de Deus na Terra, ou seja fala aquilo que Deus o mandar falar, prega a verdade e ensina e zela da sã doutrina que Cristo nos ensinou.
Agora podemos entender, o porque muitas igrejas na hora do batismo fazem pessoas confessarem a Cristo e prometerem  que jamais vão abandonar a igreja pela qual estão se batizando. Algumas chegam ao extremismo de dizer que se uma pessoa se desviar ou sair de sua igreja perderá a salvação e vai morrer.
Por isso  que Jesus disse para fazermos discípulos, pois ele quer que exista somente uma igreja "a de CRISTO"! O que realmente existem são casas de oração, com os títulos diversos, algumas recebem nome de igreja, mas, se seguimos a Jesus, temos que ser discípulos e nos tornarmos cristãos e não membros de uma igreja.
O membro diz: “A igreja que eu congrego se chama..”, “O pastor da igreja se chama...”, O discípulo porém diz: "Sou cristão"..."sou discípulo de jesus"...sou membro do corpo de Cristo e vou a tal casa de oração, mas ele sabe que a igreja somos nós, não templos feitos por mãos humanas mas templo construído por Deus para habitação do Espirito Santo!
Creio que muitos Pastores desejam que as pessoas sejam membras e não discípulos, pois tem medo de perderem o controle, seus dízimos, ofertas, ou que as mesmas vão para outras igrejas.
Ora irmãos, não sejamos ignorantes, Cristo mandou discipularmos, ensinarmos e quem guiará essas pessoas será o Espirito Santo e não o homem. Quanto a preocupação com as despesas da casa de Deus, o Senhor diz na sua palavra que a igreja é dele, e que a porta que deus abre o inimigo não fecha! Ele sustentará se estivermos realizando a sua vontade e fazendo realmente a obra do Senhor sem interesse próprio.
Quero enfatizar, que muitos hoje gastam fortunas em construções de grandes templos ao invés de investir este dinheiro em evangelismo e ensinamento para o povo de Deus.
Até o início do quarto século com a ascensão ao trono romano do imperador Constantino (312 a 337 d/C), a Igreja cristã reunia-se exclusivamente nas casas de seus membros. A adoção de um templo para reunião de cristãos foi uma invenção megalomaníaca de Constantino, posterior ao início do quarto século. Veja o que dizem três dos mais credenciados historiadores eclesiológicos da atualidade:

 Em Historical Approach to Evangelical Worship (Uma Abordagem Histórica da Adoração Evangélica), página 103 e em History of the Christian Church (História da Igreja Cristã): Volume 3, página 542, SCHAFF escreve: “Depois da cristandade ser reconhecida pelo estado e autorizada a ter propriedades (pós-Constantino), ela passou a erigir templos de adoração em todas as partes do Império Romano. Provavelmente havia mais edifícios deste tipo no século IV do que houve em qualquer período da história, exceto talvez, no século XIX nos Estados Unidos...”. Em To Preach or Not to Preach? (Com ou Sem Propósitos de Oração), página 29, NORRINGTON diz que: "Na medida em que os Bispos dos séculos IV e V cresciam em riqueza, eles canalizaram tais riquezas através de um elaborado programa de construção de templos de Igrejas". Em Early Christians Speak (O Falar dos cristãos Modernos), página 74, FERGUSON afirma que: "Até a ascensão de Constantino não encontramos nenhum edifício especialmente construído para a reunião da igreja, ela se reunia em casas simples ou casas adaptadas; após a ascensão de Constantino, as construções começaram: primeiro simples salões, depois basílicas e finalmente grandes catedrais foram erigidas".

Existem na Bíblia um grande número de versículos que mostram claramente a igreja se reunindo na casa de um de seus membros, e nenhuma só referência a uma reunião da Igreja acontecendo num templo, numa sinagoga ou em algum outro local especialmente construído para esta finalidade.
 Veja por exemplo os dois primeiros versículos da carta escrita por Paulo ao seu cooperador Filemon, está claramente escrito que a Igreja se reunia na casa deste irmão. Igualmente, em Colossenses 4:15, Paulo manda uma saudação à irmã Ninfa, em cuja casa se hospedava a Igreja de Laodicéia.
Os exegetas nos contam que a carta que Paulo escreveu aos Romanos, ele a escreveu enquanto estava na cidade de Corinto e por isto, em Romanos 16:23, ele envia aos irmãos de Roma uma saudação do irmão Gaio, que além de o estar hospedando naquela data, também era o hospedeiro de toda a Igreja de Corinto. Devido a este fato é que falando aos irmãos em 1Coríntios 14:23, ele traz uma direção de como proceder, quando a Igreja toda estivesse reunida no mesmo lugar (neste caso, a casa do irmão Gaio).
Preste bastante atenção em cada palavra dos seguintes textos bíblicos: Atos 12:2; Atos 21:8-14; Atos 16:40; Atos 20:17-20 e Tito 1:7-11. Porque você acha que em todos estes textos, associados à casa dos irmãos, há pessoas: congregadas, orando, profetizando, confortando uns aos outros e ensinando? Logicamente, por se tratar das atividades cotidianas da Igreja, que se reunia, exatamente nestas casas mencionadas.

O casal Áquila e Priscila sempre cooperaram com o ministério de Paulo, e também eram missionários que migravam levando o evangelho. A Bíblia menciona por duas vezes que em cidades diferentes, onde eles se encontravam, eles hospedavam a Igreja do local em suas casas. Confira isto lendo: 1Coríntios 16:19 e Romanos 16:3-5.
Um caso muito especial é o caso de Jerusalém, uma das metrópoles da época. A Bíblia diz que em Jerusalém os cristãos primitivos partiam o pão (a principal reunião da Igreja) de casa em casa (Atos 2:46), eles também ensinavam (outra importante reunião da Igreja) de casa em casa (Atos 5:42). Quando Saulo começou a perseguir esta igreja, com o propósito de prender os cristãos (Atos 8:3), ele entrava de casa em casa (porque era aí que os cristãos se reuniam). Os historiadores mencionados no início do estudo, nos contam que Jerusalém, durante o primeiro século, teve centenas de casas onde os cristãos se reuniam. Nestes dois primeiros textos, também é mencionado que os cristãos iam ao templo Judaico. Será que eles iam lá para a reunião da Igreja? Lógico que não! Você acha que os Sacerdotes que os ameaçavam (Atos 4:15-21), os espancavam (Atos 5:40) e os levavam para o cárcere (Atos 4:1-3 e Atos 5:17-18) por ensinar no nome de Jesus; iam ceder o templo Judaico para a reunião da Igreja? É irracional pensar desta forma. Eles se reuniam apenas no Pórtico de Salomão (Atos 5:12), que era uma parte do átrio exterior do templo. Esta parte era aberta também aos gentios e um local de frequentes debates e muito comércio (Mateus 21:12). Os Apóstolos iam lá com propósitos evangelísticos, conforme a Bíblia nos mostra  (Atos 2: 40-41 e Atos 4:4). Que em Jerusalém os cristão se reuniam de casa em casa (isto é nas casas de seus próprios membros) é um fato bíblico e históricamente comprovado.
Outro caso muito interessante refere-se a outra metrópole da época que era Roma. O apóstolo Paulo ao escrever sua carta aos cristãos daquela cidade, saúda nominalmente um primeiro grupo: “Áquila, Priscila bem como à Igreja que se reunia na casa deles” (Romanos 16:3-5). Ele também saúda nominalmente um segundo grupo: “Asíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas, Hermas e os irmãos que se reúnem com eles” (Romanos 16:14). E saúda ainda nominalmente um terceiro grupo: “Filólogo, Júlia, Nereu e sua irmã, Olimpas e todos os santos que se reúnem com eles” (Romanos 16:15). Vemos que existiam em Roma, pelo menos três grupos distintos de cristãos (que se reuniam em casas também distintas) por ocasião desta carta. O mais interessante é que quando Paulo chega em Roma, ele não começa a se reunir em nenhum dos locais já existentes. Ele começa um quarto grupo em uma casa que ele mesmo alugara (Atos 28:30-31). Porque isto? Será que Paulo não se dava bem com os outros três grupos de cristãos? Amados devemos entender que casas são geralmente pequenas (comportando um grupo pequeno de cristãos), e quando Paulo chegou em Roma provavelmente as outras três casas, onde os cristãos se reuniam, já estavam no limite máximo de pessoas; assim ele normalmente começou um quarto local para reunião de cristãos em sua própria casa.
Dizem que os modernos templos (seja católico ou evangélico), é algo derivado da sinagora, e que sendo assim, o fato de Jesus e os apóstolos tê-los freqüentado, credencia os templos atuais, como locais de reunião da Igreja. Eles se esquecem que os Judeus haviam determinado, conforme vemos em João 9:22 e João 12:42 que se alguém se tornasse cristão, deveria ser expulso das sinagogas. Sinagora, é lugar de reunião de Judeus não de cristãos. Jesus e os apóstolos primitivos eram Judeus, por isto participavam das reuniões dos Judeus. Da mesma forma, que com relação ao templo de Jerusalém, os cristãos primitivos iam às sinagogas com propósito evangelístico como vemos em Atos 14:1 e Atos 18:4. Não existe menção de uma só “reunião da Igreja” acontecendo numa sinagora.
É preciso entender o que é ser um discípulo e que a vontade de Cristo é que sejamos e façamos novos discípulos e não membros da igreja!
Nem sempre os discípulos aceitavam as exigências e compromissos implícitos em seguir a Jesus (João 6.66).Na igreja hoje, muitas vezes quando pensamos em um relacionamento de discipulado, lembramos do exemplo de Paulo com Timóteo. Leia as palavras com as quais Paulo exortou Timóteo em 2 Timoteo 2.2.

Jesus chamou seus discípulos para serem “pescadores de homens”(Mateus 4.19).
Um discípulo verdadeiro coloca e ama a Jesus em primeiro lugar: Lucas 9.23; 14.26-27 e 33.
Um discípulo verdadeiro ama a Palavra de Deus (João 8.31-32).
Um discípulo verdadeiro ama aos outros irmãos (João 13.34-35).
Um discípulo verdadeiro ama as almas perdidas (João 15.8)

Não seria então nosso propósito considerar discípulo, aquele que através de nosso ensino, exemplo e desafio, chega ao ponto de evangelizar e discipular outros?
Jesus, quando realizava seu ministério, falou muito sobre o compromisso de um discípulo.
Ele estipulou 4 condições para sermos considerados discípulos Dele. Às vezes até adiciona que, quem não cumprir essas exigências, “Não pode ser meu discípulo”.
Fazer discípulos não é uma escolha, mas uma ORDEM do Senhor Jesus PARA NÓS Sua igreja!
Paulo, disse: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” 1ª Corintios 9:16.
Discipulado é multiplicação, ou seja, multiplicamos o que temos recebido e o que somos ou praticamos.
Assim, entendemos que o discípulo de Jesus não tem “rótulo” de igreja, que discipulado não é religião. Inclusive, uma das marcas do discípulo é não ser partidarista ou tendencioso a nenhuma denominação cristã. Fazer discípulo é multiplicar em outros a vida de Jesus que existe em nós. O entendimento de Cristo, a visão de Cristo, a vida de Cristo, sua sã doutrina, a intimidade com Cristo que há em nós se reproduz em uma outra pessoa. Assim, é natural que haja um vínculo entre discípulo e discipulador, pois aquele reflete a essência de quem o discipula. Inclusive, inconscientemente ou não, acaba “imitando” o modo de ser, falar e agir do discipulador. Isso é natural, pois o discipulador está se multiplicando.
1 Timóteo 2:1,2 – “Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.”

Por que Paulo queria que se transmitisse a mensagem a homens fiéis? Porque eles deveriam ser fiéis em transmitir a mesma palavra que receberam, sem inventar, tirar ou acrescentar nada. Só não dá resultado quando não se pratica ou transmite exatamente o que aprendeu, o que recebeu. Quem não pratica, inclusive, nem consegue guardar a palavra que recebe.

“…ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado…”. O que eles deveriam fazer? Ensinar os outros a guardar as coisas que aprenderam. Como se ensina alguém a guardar alguma coisa? Praticando, vivendo – é assim que se aprende algo para toda a vida. Só ouvindo ou participando de reuniões não se pratica, não se aprende. Ensinar a guardar é acompanhar o discípulo, é “supervisionar”, educar, corrigir, entrar de verdade nos detalhes da sua vida pessoal, abrir coisas íntimas. Mas, como vou ensinar essas coisas a outros se eu mesmo não tiver tudo isso em mim? Como vou ensinar alguém a guardar se eu mesmo não pratico? Talvez um ou outro desafio possamos trabalhar para alcançar juntos, mas se não formos modelo para ele, não funciona, não iremos formá-lo. Não tem como ensinar alguém a guardar algo quando eu mesmo não guardo.

Um comentário:

  1. DISCÍPULOS X MEMBROS
    Tem fundamentação bíblica?
    Fiquei estarrecido ao assistir um vídeo onde o tema é Discípulos X Membros. Tomado de curiosidade fui ao GOOGLE e ao YOUTUBE, para saber mais, e qual não foi a surpresa ao me deparar com dezenas de mensagens sobre o referido tema. O tema parece ser tão vibrante na mente daqueles que estão a alardeá-lo que parece haver uma competição, no sentido de quem consegue apresentar mais diferenças entre discípulos e membros. O cristão hodierno (como os do passado), trava uma intensa batalha contra as astutas ciladas do diabo, e não é luta contra a carne, e nem contra o sangue, mas sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes, Ef. 6.12.
    A palavra discípulo (Matetés), significa aderente, seguidor. É a pessoa que recebe de alguém algum tipo de ensino, seja de cunho religioso ou não. A palavra membro (Mélos) em I Cor 12.12-31 refere-se a um órgão do corpo com função específica e essencial para o bom funcionamento de outros órgãos e do próprio corpo. A palavra corpo (Soma) utilizada no texto se refere ao corpo humano, pois o apóstolo está fazendo uma analogia entre o corpo humano, e seus órgãos (Membros), e o corpo de Cristo (A Igreja), verso 27. O APÓSTOLO está ensinando que cada membro do corpo é ESSENCIAL para o conjunto todo e o bom funcionamento do conjunto dependerá de cada membro. Assim o olho não pode querer ser pé e nem o pé dizer: Por que não sou olho? Não pode existir dissensão entre os membros sob pena de ser o fim de todo o corpo.
    Pois bem, o erro que cometem estes propagadores do tema DISCÍPULOS versus MEMBROS é o de apropriarem-se da palavra membro no sentido de pertencer a um clube, ou a uma instituição religiosa qualquer, com CARTEIRINHA carimbada e assinada. Mas o maior erro que cometem é não perceberem que estão disseminando uma mensagem maligna, corrompendo o verdadeiro sentido da palavra MEMBRO e causando com tal mensagem subliminar, dissensão e sobretudo DISCRIMINAÇÃO entre cristãos.
    Ora, o que é isso? Quer dizer que agora o discípulo possui a tecnologia de ponta da fé? Mas o membro, coitado, está obsoleto e precisa se converter para voltar a ser discípulo? Eureca!!! Descobriram a RODA, a roda da fé! Estamos em uma nova dimensão em termos de catequese, aleluia!
    A catequese agora volta-se para dentro das Igrejas, pois o membro (tornou-se imprestável), não ajuda o pastor, pelo contrário, precisa da ajuda do pastor, e os pastores aplaudem em pé, ao ouvirem uma mensagem assim, e bradam fortes aleluias! Vejamos algumas diferenças entre discípulos e membros propaladas pelos defensores de tal tema, coletadas apenas de uma fonte, e olha, são dezenas:
    1. O membro espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
    2. O membro luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.
    Fonte: https://pastorchicco.wordpress.com
    E por ai vai, pois, a criatividade não tem limites, o céu é o limite, e atentemos ao fato de que eles parecem estar competindo para ver quem apresenta mais diferenças entre discípulos e membros. Estamos em intensa batalha contra as ciladas do diabo, e não é luta contra a carne e nem contra o sangue, mas sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes, Ef. 6.12. De onde procede tal mensagem? Mensagem discriminatória, horrível, que não edifica a ninguém, mas que pode ser causadora de dissensão? A dissensão é obra da carne Gal. 5.20 e, eis ai está a origem de tal mensagem.
    Tal mensagem, NÃO TEM FUNDAMENTO BÍBLICO!
    Sê advertido, ó proclamador de mensagens discriminatórias!

    Francisco Sitton
    Teólogo.

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